Cartas Perdidas 2

A quem quiser, possa

Eu estou escrevendo isso a fim de colocar-me sentada no banco de réus. O meu júri são vocês, sim, mas qualquer outra posição dentro deste tribunal de causas realmente pequenas me seria desconfortável. A ré, culpada, acusada, é a melhor para mim. Sei onde é o meu lugar, e, certamente não é a vítima.

De forma poetizada, quando uma estrela se apaga em sua vida, você pode perder a direção. Mesmo que ela não seja a maior, nem uma das maiores no imenso céu à sua frente. Mesmo que não fosse a que você seguia, mesmo que nem fosse a que você deveria seguir. Você corre o risco de se sentir perdido. Isso pode durar alguns segundos, algumas horas, alguns dias… Ou pode durar pra sempre.

A falta que aquela estrela pode te fazer é indefinida. Nenhuma, pouca, alguma ou muita, dependendo de quem você for, e quem aquela estrela representava na sua vida. Bem, mas não me entreguei, condenada, para filosofar sobre a vida, comparar estrelas a pessoas que cruzam nossos caminhos, de papo para o ar.

Vim, por que achei que era o certo, me redimir, vez por todas, sem chiados, e à frente pública. Porque é o que mereço. Mas antes, porque acredito que a corda e o carrasco que me esperam podem esperar ainda mais, gostaria de fazer meu último pedido. Minha carta derradeira, que entrego ao Excelentíssimo Senhor Juiz, para que este possa levar ao conhecimento de vocês minha última chance de me safar da morte, tão próxima e tão acolhedora, como nunca imaginei outrora.

“A simbologia da estrela tem que te fazer entender que foste tu a quem decidi seguir os passos. Minha profunda admiração, que cresce a cada dia levou-me a marcar isso publicamente, seguido do número de primaveras que estás a brilhar. E de todos os românticos em quem me espelhei, você é o que mais profundamente entendi.

Em todos os lugares por onde passei, lembrei-me de ti. E todo texto que escrevi, procurei esconder-te nas entrelinhas, com a esperança que algum dia notasses. De forma ou de outra, os meus mais preciosos e trabalhosos textos, te dediquei. Quando eu podia, quando as circunstâncias permitiam, te ouvi. E você me atendeu quando mais precisei.

Em todos os meus sonhos te encontrei. E foi você por quem mais me perdi. Em todas as músicas, histórias, livros contos que estudei, todos faziam ressurgir as lembranças de ti. Quanto mais vivas eram elas, mais cega e apaixonadamente te procurei.

Tantas outras vezes, me confundi. E quando não sabia o que fazer, a solução estava em você. E quanto mais tento não pensar em ti, mais meus caminhos, maliciosos e impiedosos, chegam a você.”

Rejeição

Sugestão de trilha sonora: Mais Uma Vez – Legião Urbana

Paulinha,  minha tortuguita
Camylla, minha princesinha
Kaori, minha irmãzinha
Isa Dantas,  a menina mais otimista que eu já vi
Majorie,  minha flor (volátil)

Quem ama sabe o que é se sentir assim. Rejeitado, uma vez na vida. Enciumado ou possesso. Eu era assim quando meu irmãozinho nasceu; Fui assim quando minha melhor amiga arrumou outra melhor amiga; E enfim, é natural do ser humano.

Mas e quando você se auto-rejeita?

E quando nem você se suporta mais? Quando sua vontade é se fechar para o mundo, e não querer saber mais de ninguém? E quando você quer sumir, esquecer de tudo e de todos, e até de você mesmo? E quando você quer parar de pensar, parar de se importar, só um pouquinho? Não pode, só um pouquinho?
Se fosse pra pedir um pouquinho do brigadeiro da minha mãe ela deixaria…
Ou da macarronada do meu pai…
Ou da torta do meu irmão…
Do abraço do avô, do beijo da avó, até pra ler o diário da irmãzona eu posso pedir um pouquinho.

Mas um tempo pra mim, pra me distanciar de mim, eu não posso. Não, não, ninguém pode.  Não ainda. Não sem abandonar a maravilhosa e abençoada vida que Deus me concedeu. E eu não quero isso desse jeito. Não quero pagar tão alto preço por um capricho.

Eu só quero colo, sabe?  Uma amiga pra chorar comigo, e concordar com qualquer besteira que eu disser. Um ombro pra encharcar enquanto eu faço o maior dramalhão mexicano da história. Deixa eu fazer isso, por favor. Deixa eu descarregar esse peso. Deixa eu me xingar do que eu quiser, depois me fazer de vítima. Deixa eu ter minhas manias, deixa eu ser mimada e fresca, mas DEIXA EU SER EU.

Deixa eu chorar um pouquinho, só um pouquinho, sozinha, longe de você.
Longe da falsidade e da hipocrisia mundana.
Longe de todos os que querem me ver chorar.
Longe de todos os que me querem mal.
Longe de tudo tudo tudo.
Longe… Longe… Longe…

Voando, por aí, deixa eu sonhar! Deixa eu voltar a ser criança, recuperar uma parte do que eu pouco tive. Deixa eu esquecer o que é crescer e amadurecer, deixa eu regredir, só por alguns segundos…

Às vezes eu só preciso de colo e carinho
Às vezes eu só preciso chorar um pouquinho
Pode?
Às vezes eu só quero fraquejar, mas muito mesmo, e na frente de todo mundo.
Porque eu não sou perfeita, e ninguém é. E eu não quero ser uma referência pra ninguém, porque não me sinto bem com isso.
Pode?
Pode cometer um erro grandão? Posso sentir ciumes ferrenhos uma vez na vida?

Às vezes eu só quero ficar quietinha, chorando, me achando a garota mais babaca e fútil da face da Terra. A maior zé-ninguém que o mundo já viu nascer. Sabe?

Às vezes eu quero aprender a confiar em mim. Às vezes não.
E às vezes eu tô tão confusa que não sei o que eu quero.

Às vezes eu só quero pedir permissão pra ser assim: confusa e complicada, preocupada demais, e assim como eu sou.

Deixa?

Cartas que não serão entregues

Parte 2 – Para o meu filhote :

Querido, não encare isso como uma despedida. É somente um “até breve” . Preciso me isolar um pouco, tirar férias da família. Sim, você lembra muito o seu pai, e por isso peço um tempo só pra mim. Espero que sintam saudades, caso contrário, não me perdoarão quando eu voltar.

Seus tios vão cuidar bem de você (assim espero). Eles sabem o que fazer. A todos eles mandei cartas, distintas, porém contendo inúmeras instruções. Vou deixá-lo na mão dos meus queridos irmãos e espero que fique bem. Não estou te abandonando, por favor, acredite em mim.

Agora, aceite alguns conselhos meus:
Caso apareça alguma amada em sua vida enquanto eu estiver fora, peça a carta do seu tio  emprestada. E, acrescento, por via das dúvidas, outros tópicos:

9.  Não a deixe preocupar-se demais contigo. Ela reclamará e exagerará nisso. Eu bem sei que vocês, homens, não gostam desse tipo de atitude. Então, apenas evite estresse em excesso, neste e em outros fatores.

10.  Se decidir mimá-la, faça isso até o fim. Ela vai notar qualquer mudança no seu comportamento, por menor que seja e isso gera desconfianças e inseguranças por parte dela. Por sua vez, isso ocasiona conflitos que podem desgastar o relacionamento. Tome cuidado.

Voltando ao assunto principal. Sei que está acostumado a me ter por perto todo o tempo, mas aí está a oportunidade de conhecer a vida fora das minhas asas. Aproveita a sua liberdade, mas se cuide, por favor.

Deve se divertir muito com seus tios gêmeos. Eles vão levá-lo para muitos lugares legais durante as semanas que passar por lá (e isso realmente me preocupa). Seja mais responsável que eles, eu imploro!

Sempre que puder, mande-me algum e-mail. Não vou poder respondê-los, mas darei um jeito de ler todos, secretamente. Não adiante me ligar, estarei sem o celular. Já deve ter entendido que eu quero mesmo sumir por uns tempos.

Perdoe o meu egoísmo.
Mais algumas recomendações:
* Não falte ao futebol.
* Suas lições do intensivo de férias estão no lugar de sempre. Como não poderá frequentar as aulas, tente entender e praticar sozinho. Na volta eu te ajudo.
*As pessoas mentem, em qualquer lugar do mundo. Cuidado com isso.
*Comporte-se.

Prometa que vai se cuidar. Tente esquecer tudo de errado que seus tios lhe ensinarem, está bem? Sou a caçula, mas às vezes parece que nasci antes deles.

Não posso te deixar só com o seu pai. Mantenha isso em segredo, mas ele virá passar comigo os meus últimos dias fora de casa. E também porque ele é meu bebê, assim como você, e prefiro deixá-los em mãos de confiança.

Deixei minha nécessaire de primeiros-socorros na sua mala. Tem tudo o que precisa: xarope, expectorante, curativos, anti-séptico e etc. Dentro de três meses eu volto.

Fique bem.

Beijinhos da mamãe.

PS: Eu te amo.

Cartas que não serão entregues.

Parte 1- Para o meu irmãozinho mais velho:

Querido, queria te pedir alguns favores. Não me leve a mal, eu apenas quero que nada do que aconteceu comigo aconteça com você também. Sim, está tudo bem, é verdade. Mesmo. Não, não precisa se preocupar, confie em mim. É sério. Ainda assim, obrigada por tudo.

Primeiro lugar, quando não conseguir falar com ela, insista o quanto puder. Faça ela perceber que está realmente preocupado e, dentro de você, se preocupe. Deixe ela reclamar que você está muito no pé dela, secretamente ela vai adorar isso. Só não extrapole: apenas aja assim quando já tiver tentado de tudo e ela tiver “sumido do mapa”.

Segundo, sempre diga coisas bonitas. Sei que pedir isso pra você é como pedir ao Papa pra rezar a missa, mas encare isso de forma séria. Mesmo se brigarem, diga que a ama. E mais, faça ela sentir como se estivesse olhando nos olhos dela e dizendo isso do fundo do coração. Acredite, isso facilita muito qualquer coisa que vier depois…

Terceira coisa: deixe-a à vontade. Isso eu não preciso explicar.

Em quarto lugar, respeite-a.

Em quinto, faça-a feliz. Não importa como ela acordou hoje. Não importa com que humor ela passou o dia. Mude isso, ela quer que você seja capaz (e, convenhamos, você é). Uma pequena atitude aqui e outra ali podem fazer a diferença. E, acredite, FAZEM!

Sexto: não a deixe pensar qualquer coisa contra você. Não a deixe desconfiar da sua pessoa, ou do seu caráter, ou das suas atitudes. Caso isso aconteça, você estará ligeiramente encrencado. Mas, o quanto antes, e sempre, lembre-a do quanto ela é especial, o quanto ela significa pra você, e do tempo que quer estar ao lado dela. Isso afasta as possíveis rixas futuras, que aconteceriam por ninharias sem sentido.

Sétimo lugar: Caso você falhe em todos os outros acima, por favor não deixe com que ela se sinta abandonada por você (mas, nesse ponto, ela provavelmente já vai estar). Insista em saber o que houve e desculpe-se com ela. Mesmo que você pense que está certo. Desculpe-se primeiro. Depois, como uma boa garota, ela vai pedir desculpas também, argumentando o quanto foi dura, rude, grossa e impaciente. Nessa hora, NÃO concorde com ela. Mesmo que ela insista, ou que você realmente ache isso. Acredite, no fundo, você sabe que não é assim.

Mas jamais deixe-a se desculpar primeiro. Isso pode ser ruim, e pode deixá-la um tanto mal. Reconhecer a culpa primeiro é uma glória, e ganhará mais pontos com isso.

Oitavo, nunca deixe de lado o romantismo. Não faça ela perder os motivos pelos quais te deu apelidos fofinhos. Ah, e é claro, ela merece que você faça isso.

Bem, irmãozinho, eu termino por aqui. Você não lerá essa carta. Mas, se por acaso encontrá-la, não me conte. Apenas guarde esses conselhos para si.
Você não quer que ela sofra como eu… E eu também não.
Obrigada por estar do meu lado, sempre. Eu te adoro.

Com carinho,
sua irmã.

Pela Última Vez

Edição Completa

Passava das quatro horas de mais uma madrugada em que Kate não conseguira pregar os olhos. Não era a segunda, não era a terceira, nem mesmo a quarta ou a quinta. Devia ser a milésima, ou mais. Como havia se tornado comum, ela não deu importância.

Levantou e resolveu analisar a situação. Havia tempos que não era a mesma pessoa e hoje tinha chegado ao ponto de nem ela mesma se reconhecer. Diante do espelho notou seus olhos, que antes eram brilhantes, grandes e vivos. Agora, eles davam medo, como um lago negro e profundo, onde quem entrasse se perderia para sempre. As olheiras estavam ainda mais escuras e fundas, acentuando a expressão obscura da pequena e delicada Kate.

Andando calmamente pelo quarto, resolveu abrir a janela e presenciar o primeiro raio de sol que resolvesse aparecer, levando embora sua tão amarga amiga noite e trazendo acima do horizonte, mais uma cansativa vez, outro dia infeliz.

Pensou nos amigos que tivera, nos garotos que admiraram-na, no apoio da família, e viu tudo desvanecer diante de sues olhos, mais uma vez. Relembrou a sua vida doce, humilde, e depois, tudo desmoronando. Contemplou a sua ruína novamente. E jurou que seria a última vez.

Sentada no parapeito da janela do seu quarto, ela não hesitou em obedecer seu instinto. Não ligou de estar no décimo terceiro andar. Não se preocupou com a sua consciência, nem com a falta de juízo. Nada disso importava agora.

“Pule!”

Kate estava lá, sob a suave brisa da manhã recém-acordada. Teve a sua primeira noite tranquila em meses. Costumam dizer que, no seu último segundo, você revê tudo o que passou em vida, mas nem sempre é assim. Ela, desacordada, encolhida em posição de feto, apenas dormiu profundamente, um sono sem sonhos, sem desespero, sem dor.

Antes de pousar levemente no chão, Kate foi amparada e confortada, e partiu sorrindo, agasalhada e envolvida pelo manto sombrio da Morte.

Fim

Recomponha-se
Ajeite-se
Acenda essa luz, eu tenho algo a dizer:

Há muito não aguento
Há muito enjoei disso tudo
Chega de brincar de felicidade
Tem coisas na vida que não podemos mudar
Infelizmente, nossas escolhas fazem parte disso.
Me arrependo amargamente do dia que aceitei isso tudo
abaixei a cabeça
e vim pra cá…
Estou farta da falta de compreensão
Farta das promessas que nunca foram cumpridas
Farta das dores que tenho
das feridas abertas ainda incuradas.
Farta do desespero que passo
e da preocupação que me deixa noites e mais noites sem descanso.
Farta dos desaforos que tenho de ouvir
e de não ter um tempo pra desabafar, nem que seja comigo mesma.
Farta das verdades,
que machucam indefinidamente
Farta das mentiras,
que crescem inadmitivelmente.
Farta de ser paciente,
de ser boazinha, de abrir mão do meu em razão do seu.
Farta de não ser valorizada
de não ser querida, de não ser amada
Farta de ficar sozinha, de me sentir abandonada
Farta da falta de paz.
Farta de ser enganada
Farta de fazer TUDO, inclusive o que está fora do alcance,
E mesmo assim, tudo à toa, tudo em vão…
Farta dos esforços desmedidos
que foram todos desperdiçados.
Me pergunto então se valeu a pena
Ter começado, ter continuado…
Se valeu a pena
o esforço, as lágrimas
a saudade
o amor, o carinho
as mágoas inúmeras de um coração partido
As palavras doces
românticas, apaixonadas
e, acima de tudo, sinceras.
Tenho certeza de que isso já adiantou um dia
Apenas me pergunto se ainda é assim…
Não tenho certeza se ficarei melhor sem você
Mas tenho a nítida que você ficará MUITO melhor sem mim
Portanto…
Vou abrir a janela, vou abrir a mente
Vou fazer a cama, vou fazer as malas
Não vou olhar pra trás, não vou chorar mais
Vou tentar seguir em frente,
e prometo ser diferente,
Não importa o quanto custe
Vista-se para trancar o portão atrás de mim
Minha alma já se vestiu pra trancar as portas do meu coração
quando eu me for daqui…
Não quero me apaixonar de novo,
e vou evitar o inevitável por quanto tempo eu conseguir
Só por favor me perdoe se eu voltar chorando daqui a algumas horas.
Não tenho certeza se meu momento de loucura está em deixar-te
Ou em voltar arrependida para ti
Apenas tente entender isso como uma pequena mudança
Eu quero experimentar algo diferente, e fora da rotina
Mas se o mundo lá fora me parecer muito perigoso,
ou até mesmo muito chato,
Permita-me reconhecer meu erro
E voltar para seus braços.
Mas, por enquanto, é definitivo o meu

Adeus.

Quando aperta o coração…

Recentemente, ouvindo uma música que gosto muito (e que, de quebra, me faz lembrar bons momentos com meu amigo, Math), refleti sobre as mudanças frequentes de humor que podem ocorrer com qualquer um e com todos nós;  Ás vezes, até sem querer, ou por causas realmente pequenas.

Mas sabe o que mais me doeu descobrir?

Que, infelizmente, a maior sensibilidade com o mundo todo ao redor pode não ser somente positiva. Acho que tudo tem que ter limite e as pessoas precisam tomar mais cuidado com o que e como dizem e fazem as coisas.

Porque, às vezes, uma entonação diferente, um gesto diferente, um tom de voz, um pouco menos de arrogância e um pouco mais de paciência ajudam muito. E aprender a escolher o momento certo também ajuda bastante. Afinal, nem sempre tudo é o que parece. Temos que ter a sensibilidade (positiva dessa vez) pra não nos enganarmos, não nos deixarmos levar por palavras ditas entredentes e aparências mal-disfarçadas.

Não sei se fui muito clara no que quis dizer, mas passei minha mensagem, mesmo que sem sucesso.

Boa noite .

Palavras, palavras

Palavras podem ser brincadas pelas crianças, trabalhadas pelos adultos, inventadas, jogadas, decodificadas em qualquer idade da vida. Palavras podem amar e serem amadas, assim como podem fazer amar. Palavras podem despertar e adormecer, fazer nascer, crescer, morrer qualquer sentimento ou sentido. Só depende de como serão adotadas.

Palavras, como crianças que nascem num impulso de inspiração e crescem, tomando forma e personalidade, adolescendo nos pensamentos. Palavras emprestadas, unidas, tomam lugar de prestígio entre a tinta e o papel, entre os olhos e a escrita. Olhos esses, devoradores e devolvedores de histórias, exibindo toda a sede de magnitude de um ser.

Palavras passadas e repassadas, de um em um, de grupo em grupo, palavras entre nações, diversas linguagens centradas num mesmo contexto de uma palavra, Palavras mais e menos usadas, palavras feitas, palavras ajeitadas, palavras corrigidas, palavras novas. Palavras viajadas, palavras voam e correm, palavras com bagagem própria.

Palavras atletas, palavras do escritório, palavras empresárias, palavras das artes, palavras da comunicação; palavras profissionais, dignas e bem-sucedidas. palavras de cada mente humana, por vezes literalmente empregadas. Palavras de cada ser, que trabalham para serem melhoradas. Palavras expressadas e/ou expressivas, palavras amigas e inimigas, palavras soltas ou presas, todas as palavras.

Palavras de cada um, criadas, nascidas, por cada palavra-mãe e palavra-pai, palavras imensas. Palavras como alimento da mente, como os sentimentos que alimentam a alma são traduzidos em simples palavras. Palavras, por vezes, repetidas, esquecidas, guardadas, reprimidas, repelidas, rejeitadas, queridas, desejadas, novas ou velhas, misturam-se às palavras jamais usadas.

Palavras com mutaforma, simples e complexas, com muitos ou um único significado, são todas palavras e todas igualmente palavreadas e estimuladas. Palavras cantadas, escritas, faladas, bem ou mal pronunciadas, incorporadas e dispotas, palavras nomeadas. Palavras mudadas, palavras bem-vividas, palavras recém-nascidas.  Em tudo temos palavras, e pra resumir “tudo”, resumimos em uma palavra…

(sugestão de trilha sonora: Don’t Look Back In Anger – Oasis)

Olá pt.2

(entre compartilhar opiniões e discuti-las, eu fico com a primeira opção)

 Outro dia estava pensando (nem sempre eu penso) Olá, se tiver alguém aí, meu nome é Carol, prazer em conhece-lo (a). Como vai você?

 Bem, isso pode até parecer estranho, mas a verdade é que eu, como muita gente por aí, principalmente na internet, me escondo atrás desse blog. Tá. Eu sei, o blog é meu, são as minhas ideias aqui, expressando a minha opinião em um lugar que o mundo todo pode ver. Falando assim você até acredita né? Ou talvez não.

 Mas tá bem. QUEM É O LADO ESCURO DA LUA?, eu te pergunto. E, antes de ler o parágafo de cima, a maior parte de vocês não sabia a resposta. Porque? Porque isso é só um codinome, apelido fictício, que eu gosto, mas não sou eu. É o lado escuro da lua. E apenas isso.

 Por isso, portanto, por fim… resolvi me apresentar a esse pequeno mundinho que lê ou não o meu blog . Prazeer de novo, eu ainda sou a Carol, a mesma de sempre, se precisar avisa, eu tô no mundo pra isso. ;D