Das histórias de amor

Eu vou continuar escrevendo histórias sobre decepções amorosas, independente de como minha vida amorosa esteja.

Vou continuar escrevendo histórias sobre paixões devastadoras e encontros impossíveis.

Vou continuar escrevendo histórias de amor, porque o amor move o mundo.

Vou continuar escrevendo histórias de amor, porque meu coração é frio, duro e escuro, mas minha imaginação é irremediavelmente romântica.

Vou continuar escrevendo, porque eu apenas sobrevivo se deixar de escrever.

Porque, quem seria eu se não romantizasse as coisas e não soltasse frases poéticas aleatórias no meio de uma conversa qualquer?

Vou continuar escrevendo histórias de amor porque os otimistas, os românticos e os sonhadores se alimentam de ilusões.

Vou continuar escrevendo porque é a única coisa que eu sei fazer.

É a única arte que atrai minha mente atrevida, que me sinto confortável para participar.

Vou continuar escrevendo histórias de amor porque não sei fazer músicas de amor.

Vou continuar escrevendo porque gosto de entrar na sua cabeça e revirar suas ideias pelo avesso, mesmo que você nunca tenha me visto.

Vou continuar escrevendo histórias, toda sorte de histórias, enquanto a inspiração vier pousar no meu ombro e assoviá-las nos meus ouvidos;

Enquanto tiver forças pra segurar a caneta contra o papel, ou pra correr os dedos por um teclado qualquer,

Continuarei contando histórias, esculpindo histórias, desenhando histórias, toda sorte de histórias.

Vou continuar escrevendo tudo que vier na cabeça.

Vou continuar escrevendo porque é meu superpoder.

Vou continuar descrevendo minhas fantasias perfeitas no meu mundo encantado

Vou continuar escrevendo histórias de amor, porque é onde eu construí minha fortaleza, meu castelo, minha morada.

Vou continuar escrevendo histórias de amor, porque é às histórias de amor que eu pertenço.

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